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terça-feira, 2 de setembro de 2008

Ensaios de "Efeito Sanfona"

O elenco reunido durante o ensaio.Flávia Zillo (Carina), Genésio Machado (Seu Gegê) e Monica Vilela (Sandra) André D'Lucca dirigindo as atrizes Monica Vilela e Cristiana Pompeu no papel hilário de Irene. O ensaio foi o único momento que reuniu o elenco na sua integra. Os atores assistiram aos ensaios das cenas dos colegas, o que ajudou a definir melhor a estética do filme.
A jornada do filme Efeito Sanfona se iniciou em Dezembro de 2007, quando André D'Lucca decidiu se exilar em terras lusitanas no seio de um Inverso fechado frio e chuvoso e escrever palavras quentes sobre o Rio, sobre as pessoas e os seus sentimentos na cidade maravilhosa. O autor se inspirou em várias histórias reais de amigas próximas e reuniu numa só colectânea, múltiplas historinhas hilárias e outras tristes que marcam a vida de várias mulheres de peso. De peso é também a história que tem como foco essa problemática de "efeito sanfona" no corpo feminino e de proporção na escala das emoções. A emoção que se alonga e fica longe e se contrai e fica perto, é assim a concertina que toca numa das cenas do filme quando as quatro amigas se reunem para comer e falar sobre as suas vidas.

Já de volta ao Rio de Janeiro, André iniciou a pré-produção em Janeiro com a ideia que começar a rodar em Julho. As primeiras duas semanas de Julho foram ocupadas com ensaios de preparação de elenco com o Diretor e o preparador de atores, Roumer Canhães.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Mariana Santos vestida por Flávia Buana

Monica Vilela (Sandra), Mariana Santos (Vera), Amélia Bittencourt (Regina), Liliana Rosa (Helena) e Marcos Breda (Giovanne).
Liliana Rosa, Mariana Santos, Monica Vilela e Gottsha (interpretando Antônia). Liliana Rosa, Monica Vilela e Mariana Santos

Marcos Breda vestido por Hermes Inocencio em Efeito Sanfona





Por que filmes de baixo orçamento foram sucessos estrondosos?


Como eles conseguiram? Essa é a pergunta de 1 milhão de dólares. Muitos profissionais, jornalistas e cinéfilos se perguntaram durante anos e mais anos como determinados filmes com baixíssimos orçamentos conseguiram faturar tanto dinheiro nas bilheterias mundiais. Existe alguma fórmula mágica?
Jurandir Filho (o Juras), Maurício Saldanha (o Mau) e Thiago Siqueira recebem de braços abertos Juliana Morgado (a Juh) e Verônyca Veras (a Minny), a dupla vencedora da promoção para participar do RapaduraCast. Essa galera toda tentou desvendar os mistérios que certos filmes de Hollywood estão envolvidos. É necessário muito dinheiro para fazer um filme funcionar? A aceitação do público está relacionada ao montante investido na produção? É possível fazer isso nos dias de hoje?
Selecionamos 15 filmes clássicos do cinema, da década de 70 até os dias atuais, e discutimos suas fórmulas, suas particularidades e os seus formatos com o intuito de descobrir como produzir um filme com pouco dinheiro e arrecadar milhões. Vale lembrar que consideramos baixo orçamento apenas filmes que custaram até 20 milhões de dólares.
ALGUNS DOS FILMES COMENTADOS
Uma Nova Esperança
Mar Aberto
Duração: 79 min
SUGESTÕES, CRÍTICAS, DÚVIDAS E CHUTES NO SACO
Extraído do site do Yahoo

Festival de cinema do Rio quer investir em novos talentos


Maior vitrine da produção brasileira, a Première Brasil do Festival do Rio, que começa no dia 25 de setembro, propõe para este ano seis longas de ficção e dez documentários em competição, mais cinco ficções e quatro documentários fora de concurso e a mostra 'Retratos', sobre grandes nomes da cultura nacional. O anúncio foi feito ontem e a diretora artística do evento, Ilda Santiago, ressaltou que a ênfase da lista deste ano está nos novos talentos. "Estamos investindo na renovação." Os veteranos não saem completamente de cena e a Première Brasil também não deixa de programar filmes essenciais por causa ineditismo.
A Festa da Menina Morta, de Matheus Nachtergaele, já integrou a mostra competitiva do recente Festival de Gramado, mas estará no Rio com outro filme de estréia de ator na direção também produzido por Vânia Cattani, da Bananeira Filmes - Feliz Natal, de Selton Mello. Domingos Oliveira participa com dois filmes - Juventude, já exibido (e premiado) em Gramado, passa na competição; o inédito Todo Mundo Tem Problemas Sexuais, fora de concurso.
A lista completa dos longas de ficção concorrentes é a seguinte: A Festa da Menina Morta, Feliz Natal e Juventude, mais Apenas o Fim, de Matheus Souza; Rinha, de Marcelo Galvão; Se Nada Der Certo, de José Eduardo Belmonte; Verônica, de Maurício Farias; e Vingança, de Paulo Pons. O último, feito em digital e orçado em R$ 80 mil, passou em Gramado sem maior repercussão - de crítica ou público -, embora o objetivo do diretor Pons seja justamente o de fazer filmes baratos para o mercado. No Rio, é possível que Vingança obtenha uma repercussão maior, até porque a discussão de mercado é um dos fortes do festival, que promove seminários com técnicos e especialistas nacionais e estrangeiros.
Embora a Première sinalize para os filmes que o público vai ver no fim do ano, ou no ano que vem, a lista é divulgada num momento de crise, quando os 22% da participação nacional no próprio mercado (em 2003) estão reduzidos para míseros 6,09% (neste ano). A redução do público atinge o mercado como um todo, mas o cinema brasileiro termina penalizado em dobro, já que o público, no limite, na hora de escolher, termina preferindo o blockbuster de Hollywood e não o filme nacional médio, que fica relegado ao circuito de arte. Falsa Loira, de Carlos Reichenbach, fez 9 mil espectadores e Nome Próprio, de Murilo Salles, está nos 25 mil, após a premiação em Gramado.
Entre os documentários selecionados estão - Sentidos à Flor da Pele, de Evaldo Mocarzel; e Palavra EnCantada, de Helena Solberg. Entre as ficções, fora de concurso - Romance, de Guel Arraes; e A Erva do Rato, de Júlio Bressane. A lista completa dos filmes está no site www.festivaldorio.com.br. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Estraído do site do Yahoo.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

"André D'Lucca se aventura atrás das câmeras."

O ator e diretor mato-grossense finaliza no Rio de Janeiro o primeiro longa-metragem.

Luiz Fernando Vieira
Da Redação da Gazeta

O ator e diretor mato-grossense André D"Lucca, que ficou famoso no eixo Rio/São Paulo com os espetáculos Os Segredos de Almerinda e DivertidaMente, apronta mais uma. Depois de vários papéis na TV, desta vez se aventura na tela grande, como diretor. Ele acaba de começar o trabalho de edição de seu primeiro longa-metragem, Efeito Sanfona. Uma façanha, se for levado em conta que fez tudo praticamente na base do "pendura" e da amizade. Quer dizer, além da ajuda dos amigos, dividiu tudo em nada suaves prestações. Para poder pagar, vem se apresentando bastante no teatro.
André D"Lucca, além dos êxitos no teatro, tem feito participações especiais em programas de TV na Rede Globo e conseguiu construir uma sólida carreira também na terra dos patrícios lusitanos. Sorte? Certamente ela ajuda um pouco, mas no caso dele é tudo fruto de dedicação e foco no que acredita. Há alguns anos era possível encontrar um ainda pouco conhecido André perambulando pelas praças do centro de Cuiabá, fazendo "laboratório" com a personagem Almerinda.
Uma imagem difícil de ser apagada da mente. Ele, vestido de mulher, com uma peruca loura de óculos escuros, fingindo ser uma socialite em pleno ponto de ônibus da praça Alencastro. Atrás do ator seguia um bando de crianças, atraídas pela situação inusitada. Tanta aplicação na preparação de um papel fez com que o espetáculo protagonizado pela tal mulher virasse sucesso, primeiro em Mato Grosso, depois, no Rio de Janeiro. E sob a direção de duas experts em comédias: Ingrid Guimarães e Heloisa Perissé.
André chegou a voltar a Cuiabá para mostrar o trabalho, depois das adaptações, mas a partir daí só de passagem mesmo. Já faz alguns anos que ele deu um tempo maior na cidade. Fez inclusive uma exposição de artes plásticas com a mulher, a portuguesa Liliana Rosa.

(As atrizes Gottsha (Antônia) e Liliana Rosa (Helena)

Logo depois seguiria para Portugal onde ficaria um bom período. Lá ensinou e aprendeu técnicas teatrais e trouxe inovações para o Brasil como o espetáculo Cirquinho de Luísa, para crianças de seis meses a seis anos de idade. As sessões, conta ele, estão sempre com a capacidade esgotada no Rio.
Cinema - André D"Lucca tem um espírito inquieto. Ele está sempre buscando algo novo para fazer e não tardaria até que enveredasse por outro campo das artes cênicas: o cinema. O mais provável, em se tratando de pessoas comuns, seria ficar um tempo fazendo papéis na telona até encarar a direção. Ele não quis esperar muito. Depois de algumas participações, decidiu que queria fazer o próprio filme. O resultado é Efeito Sanfona, longa-metragem que está com as filmagens finalizadas, revelado e telecinado (processo que transfere as imagens do filme para o vídeo).
Agora ele inicia uma outra etapa, a finalização. A edição do filme está sendo iniciada esta semana e, se tudo der certo - o que significa, também, conseguir um pouco mais de recursos -, em breve a obra estará pronta, talvez para tentar o festival de Brasília. "Preciso levantar R$ 40 mil para poder colocar o trabalho no Festival de Brasília. Estou atirando para todo lado, fazendo um espetáculo atrás do outro. Estou trabalhando só para o filme", revela. A vantagem é que André conseguiu se firmar no mercado carioca e consegue sempre boas bilheterias.
Essa, no entanto, é apenas uma pequena parte da história com o longa. "Fiz o filme sem um real de patrocínio. Vou pagando aos poucos", explica. Simplesmente "abriu o jogo" para produtores, atores e empresas do ramo de cinema e foi conseguindo apoio. E ele veio de gente de peso. A atriz Fernanda Montenegro disse que adorou o roteiro e só não gravou por falta de agenda. Laura Cardoso também se mostrou bastante interessada, mas também não pôde.
Os atores que toparam participar o fizeram em sistema de cooperativa e terão direito a uma porcentagem da bilheteria. No caso do filme virgem, a Kodak deu um bom desconto, mas mesmo assim, ainda pesou. A Labocine deu desconto na revelação e edição. "Não consegui dinheiro, mas consegui coisas que reduziram os custos", festeja. André calcula que, se tivesse que pagar tudo, o filme sairia por uns R$ 3 milhões no total. Porém, só precisou investir R$ 80 mil.
Foram três semanas e meia de filmagens em que ele usa linguagem diferente do convencional. Usa o plano sequência, com poucos cortes, poucas coberturas. Tem planos sequência de oito minutos, calcula. As locações foram todas em lugares que realmente existem. Ele não usou estúdios. Um amigo emprestou a cobertura, fez tomadas nas praias do Rio e em Niterói.
Efeito Sanfona conta a história da modelo internacional Sandra Alencar (Mônica Vilela) que, ao casar, resolve se afastar das passarelas mesmo no auge da carreira. Ela queria se dedicar ao marido Giovanne (Marcos Breda). Dez anos depois e com 30 quilos a mais ela enfrenta um pesadelo: seu marido sai para trabalhar e não retorna para casa. Então é acusada pela mídia e pela polícia de estar envolvida nesse desaparecimento.
Os acontecimentos forçam Sandra a resgatar a infância e a relação com a avó (Amélia Bittencourt). Sua jornada é marcada pelo convívio com Vera (Mariana Santos), Antônia (Gottsha) e Helena (Liliana Rosa), suas amigas íntimas. O filme mostra, com bom humor, a dramática trajetória da ex-modelo na tentativa de retomar o passado e enfrentar os acontecimentos presentes carregando com ela uma única certeza, a de que o agora jamais será como antes. E muita atenção para o final, onde uma revelação fará uma ponte com as raízes do ator e diretor.

(Na foto a atriz Dig Dutra interpreta Mãe Madona)
É mais um desafio que André D"Lucca enfrenta e que surgiu justamente de um momento complicado em sua carreira. Ele conta que fez, no ano passado, a novela Sete Pecados (Rede Globo), porém sofreu um acidente. Foi para Portugal e ficou de cama, em recuperação. Ficou um mês deitado e aproveitou para produzir. Foi nesse período que a história tomou forma para, no primeiro semestre deste ano, entrar em pré-produção com filmagem nos meses de julho e agosto no Rio de Janeiro.
Uma experiência totalmente nova para quem vinha do teatro e de apenas algumas participações em cinema. Teve a seu comando uma equipe de mais de 60 pessoas, entre elas dois renomados profissionais como Dib Lutfi na direção de fotografia e Juarez Dagoberto no som direto. Sem contar, evidentemente, com o elenco recheado de experientes atores. "Foi uma escola de cinema", salienta, anunciando que já está com outro projeto em vias de começar. "Em fevereiro começo a rodar o próximo longa. A história de cinco universitárias que se unem para mudar de vida. Na minha proposta as atrizes vão me ajudar a arrecadar dinheiro para começar a rodar o filme. Elas já confirmaram a participação. Preciso arrecadar pelo menos R$ 100 mil para começar", calcula. Extraído do site Gazeta online.

Longa-metragem EFEITO SANFONA de André D'Lucca






Efeito Sanfona é uma Comédia Dramática, filmada em película Super 16mm com duração final de 80 minutos. Em fase de pós-produção, é o primeiro longa dirigido por André D'Lucca.


SINOPSE:

A modelo internacional Sandra Alencar (Mônica Vilela) ao casar-se, resolve afastar-se das passarelas, mesmo encontrando-se no auge da carreira, para dedicar-se ao marido Giovanne (Marcos Breda). Dez anos depois e com trinta quilos a mais, ela enfrenta um pesadelo: seu marido sai para trabalhar e não retorna para casa. Então é acusada pela mídia e pela polícia de estar envolvida nesse desaparecimento. Os acontecimentos atuais forçam Sandra a resgatar a infância, e a relação com a avó (Amélia Bittencourt). Sua jornada é marcada pelo convívio com Vera (Mariana Santos), Antônia (Gottsha) e Helena (Liliana Rosa), suas amigas íntimas. O filme mostra, com bom humor, a dramática trajetória da ex-modelo na tentativa de retomar o passado e enfrentar os acontecimentos presentes, carregando com ela uma única certeza, a de que o agora jamais será como antes.

Materia Folha do Estado sobre o Efeito Sanfona